do fim
:
a unha
vermelha
descascada.
o resto de
pó no fundo
da caneca de
chá.
o lençol vazio
bagunçado e
suado.
a ultima luz que
apaga.
os créditos do filme.
o cheiro de sabonete
que
restou no
banheiro.
a luz que acende de
repente.
a porta que
bate é o
último ruído.
o motor que é
acionado.
o movimento de partida que
precede a primeira
rajada de vento.
o sono que
dá.
a insônia que aparece.
a nuca que se vê,
nào mais
os olhos.
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
sábado, 13 de outubro de 2012
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
domingo, 29 de julho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
flutuante flamejante
de batom vermelho
[mentira]
um whisky e um
cigarro na
mão
[mentira]
ela gargalhava
um riso
solto
escancarado
debochado
pornográfico
até
[eu diria]
ela perdia o fôlego
as pessoas passavam
ela as
ignorava
embora aquilo
tudo fosse
extremamente relevante
seus pensamentos não
existiam eles
coexistiam
talvez
com o extra do instante
e fluiam na medida que
as coisas
não aconteciam
ela se escorava no copo
e usufruia do nada e
do ninguém
e de tudo o que
lhe era oferecido
e amava
[amava]
amava o
momento
seu peito explodia de
amor e entusiasmo
exageradamente
vivia o exacerbado
e escrachava
seus braços e seus pés
sua barriga e seus
ouvidos
sua língua e sua boca
ela engolia o caroço
o alvoroço da enlouquecida
inexistência de porquês
que descorria o pertinente
do evento
e era
bom
porque era só vazio
vazio do bom e do ruim
e não tinha balança
nem justificativa
nem coerência
era só permanência
e ela ria
e chorava de rir
até
e dançava
e ria
e doía
[e aí acabou]
.
[mentira]
um whisky e um
cigarro na
mão
[mentira]
ela gargalhava
um riso
solto
escancarado
debochado
pornográfico
até
[eu diria]
ela perdia o fôlego
as pessoas passavam
ela as
ignorava
embora aquilo
tudo fosse
extremamente relevante
seus pensamentos não
existiam eles
coexistiam
talvez
com o extra do instante
e fluiam na medida que
as coisas
não aconteciam
ela se escorava no copo
e usufruia do nada e
do ninguém
e de tudo o que
lhe era oferecido
e amava
[amava]
amava o
momento
seu peito explodia de
amor e entusiasmo
exageradamente
vivia o exacerbado
e escrachava
seus braços e seus pés
sua barriga e seus
ouvidos
sua língua e sua boca
ela engolia o caroço
o alvoroço da enlouquecida
inexistência de porquês
que descorria o pertinente
do evento
e era
bom
porque era só vazio
vazio do bom e do ruim
e não tinha balança
nem justificativa
nem coerência
era só permanência
e ela ria
e chorava de rir
até
e dançava
e ria
e doía
[e aí acabou]
.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
no quarto
escuro do
meu
peito o
que desejo
tem o futuro
que eu
desenhar.
insone.
rascunho uma
possibilidade.
meu sorriso
se
liquefaz.
escuro do
meu
peito o
que desejo
tem o futuro
que eu
desenhar.
insone.
rascunho uma
possibilidade.
meu sorriso
se
liquefaz.
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